MIOPIA: É o distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes desta chegar na retina. Uma pessoa míope consegue ver objetos próximos com nitidez. Entretanto imagens distantes são visualizadas como se estivessem embaçado (desfocado).

HIPERMETROPIA: É o nome dado ao erro refrativo no qual a imagem é focada após a retina. Isso acontece principalmente porque o olho do hipermetrope é um pouco menor que o normal. A tentativa do olho em trazer a imagem para retina pode gerar dores de cabeça e embaçamento visual.

ASTIGMATISMO: É uma deficiência visual causada pelo formato irregular da córnea, cristalino ou retiniano (menos comum). Alterações em um desses componentes do sistema óptico fazem com que a luz desvie por vários pontos na retina em vez de incidir em apenas um ponto. Isso leva a distorção dos objetos.

PRESBIOPIA: Popularmente conhecida como vista cansada; é a anomalia da visão que ocorre com o envelhecimento. Inicia-se em média aos 38 – 40 anos levando a dificuldade visual progressiva para perto.

A conjuntivite é uma infecção ou inflamação na conjuntiva dos olhos. Os principais sintomas são olhos vermelhos, cheios de secreção e incomodo com a luz.

Existem 3 tipos mais comuns de conjuntivite:

Conjuntivite viral: Doença altamente contagiosa causada por um microorganismo que infecta o olho, causando dor, vermelhidão e secreção.

Conjuntivite bacteriana: Também é altamente contagiosa e gera sintomas mais intensos, a secreção é mais abundante. Deve ser tratada com colírios antibióticos.

Conjuntivite alérgica: Não é transmissível e geralmente afeta as pessoas que são mais propensas a alergia, como os portadores de rinite de bronquite. As crises normalmente ocorrem mais frequentemente na primavera e outono.

Cuidados importantes durante a conjuntivite:

Além de consultar um médico oftalmologista, que poderá identificar qual o agente causador da conjuntivite e orientar o tratamento mais adequado, há também alguns cuidados importantes que as pessoas infectadas devem ter para não transmitir a doença. São eles:

-Evite locais com aglomeração de pessoas;

-Evite coçar os olhos;

-Evite banhos de mar e piscina;

-Lavar as mãos com freqüência (usar água e sabão ou álcool gel 70%)

-Não partilhar nenhum objeto de uso pessoal ( lenços, toalhas, travesseiros, maquiagens, fronhas, óculos, etc ...)

É na infância que a maioria dos problemas de visão aparece. Às vezes passam até despercebidos.

Detectá-los precocemente aumenta as chances de ter uma boa visão por toda vida

Veja o questionário abaixo e havendo uma única resposta “SIM”, deve-se procurar um oftalmologista.

- A criança tem reclama de dores de cabeça?

-Senta perto do televisor?

Aperta os olhos para ver objetos distantes?

-Os olhos ficam vermelhos ou lacrimejando com freqüência?

-Os pais ou irmão(s) usam óculos?

-Perde o equilíbrio ao andar com freqüência?

- Uma ou ambas as pálpebras são mais fechadas?

-Desvia o olhar quando está com sono, ao brincar, realizando leitura?

Obs: A miopia, hipermetropia e astigmatismo são transtornos da refração comuns em crianças. Segundo a academia americana de oftalmologia (AAO), acabam atingindo mais de 20 por cento das crianças em idade escolar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a doença ocular considerada como principal causa de cegueira irreversível no mundo.

Na maioria dos casos, vem acompanhado de pressão intraocular elevada. Apenas em casos mais raros é possível ocorrer glaucoma de pressão normal.

O prejuízo da visão ocorre na maioria dos casos de forma gradativa. Frequentemente o paciente não percebe a perda de visão até vivenciar a “visão tubular”,ou seja, o paciente tem a sensação de enxergar por um tubo. Esse comprometimento do campo visual periférico pode desencadear quedas, esbarrões em objetos ou tropeções ao caminhar. Outro sintoma característico é uma piora considerável da visão à noite.

Em sua forma aguda, sintomas como dores de cabeça, náuseas, visão borrada, também podem estar presentes. Caso a patologia não seja tratada imediatamente pode progredir com cegueira irreversível.

Por isso, é de extrema importância ficar atento aos sintomas do glaucoma, e seus fatores de risco como a idade avançada, miopia, diabetes, hipertensão e história familiar, bem como estar realizando consultas oftalmológicas regulares com objetivo de detecção e tratamento precoce.

Com o avançar da idade todo cuidado é pouco; e isso também serve para os olhos. A degeneração macular relacionada à idade é uma doença comum em pessoas idosas e que provoca a perda progressiva da visão central, afetando diretamente a leitura, identificação de rostos e foco em detalhes. Alguns fatores que favorecem ao aparecimento da degeneração macular são pele clara e olhos azuis ou verdes, exposição excessiva à radiação solar, dieta rica em gorduras e tabagismo. A melhor forma de prevenir a doença é por meio de uma dieta rica em vegetais, sem gordura, além de antioxidantes e óculos com proteção UVA e UVB. Apesar dos danos serem irreversíveis, é possível controlar os efeitos negativos quando há um diagnóstico precoce. Se você tem percebido alguma alteração na visão, procure imediatamente o oftalmologista.

É definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão. As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais a cegueira. O tratamento clínico, como prescrição de óculos, tem efeito transitório. O tratamento farmacológico é utilizado em alguns países da Europa e por alguns oftalmologistas brasileiros, entretanto não existe efetividade comprovada. A correção cirúrgica é a única opção para recuperação da capacidade visual do portador de catarata senil. Se você esta sofrendo com esses sintomas procure o seu oftalmologista para avaliação e tratamento adequado.

A diabetes é a principal responsável por baixa de visão na população economicamente ativa. É uma doença que pode lesionar vários orgãos. A retinopatia diabética é o nome que se dá ao comprometimento do fundo de olho causado por essa doença. Trata-se de uma complicação grave que se não diagnosticada e tratada a tempo pode provocar severa perda de visão. Como a doença atinge ambos os olhos, existe um risco de cegueira bilateral. O paciente portador de diabetes precisa estar sempre sob observação oftalmológica.